quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Pode to be?



Agora, estou treinando meu inglês avançado do Joel Santana e escrevendo artigos para a EzineArticles.
Com acesso gratuito, a aprovação demora bastante e há promessa de melhora após ter muitos artigos aprovados.


É um bom canal para expandir o alcance da nossa mensagem.

Eduardo Seiji Tamura, EzineArticles Basic Author

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Ação e superação





"Visão sem execução é alucinação. " - Thomas A. Edison


Por que as pessoas demoram para agir? 

A resistência às mudanças é o estado natural da maioria das pessoas. Elas não são vítimas indefesas que caem em armadilhas, mas é quase isso: caem na letargia da zona do conforto.


Como conceitua a primeira Lei de Newton, sem a aplicação de forças, a inércia é a tendência dos corpos de manter seu estado natural. Portanto, às vezes, nem a maior força de vontade é capaz de superar a resistência natural das pessoas.


Pois bem, falando em corpo, a resistência é a principal força interna que as pessoas preservam antes de realizar as mudanças necessárias. Essa força em sentido contrário às nossas tentativas é solidificada por ideias fixas. 


Conforme descreve Robina Chatham, do Leading Edge Forum, há três maneiras para as pessoas executarem o trabalho:
1) Forçando-as sob ameaça de consequências negativas, caso a tarefa não seja cumprida.
2) Oferecer algo em troca para que a tarefa seja realizada.
3) Elas realizam porque acreditam em você ou no curso de ação.






Porém, a única maneira para que as mudanças ocorram é a participação espontânea. Isso envolve o coração e a mente das pessoas.
Para isso, você deverá:
a) Realizar a comunicação eficaz: Seja claro sobre os motivos da mudança e os resultados que devem ser obtidos. Seja apaixonado e inspirador.
b) Envolva as pessoas no processo de mudança: Pratique a escuta ativa e esteja preparado para incorporar ideias e sugestões.
c) Elimine as desculpas: Acabe com atividades desnecessárias para otimizar o tempo e energia.
d) Aproveite a pressão dos colegas: Procure modelos e "embaixadores" (representantes) para influenciar as massas.
e) Elimine a incerteza e ameaças: Diga sempre a verdade. Quando faltam informações, as pessoas supõe sempre o pior.
f) Treine as pessoas para capacitá-las com habilidades e comportamento: Seja paciente, encoraje e perdoe os erros.
g) Ofereça apoio emocional: Exercite a empatia e ofereça seu ombro amigo e o tempo para que a mudança aconteça.


Comece com pequenos passos e intensifique gradativamente. Uma longa lista pode assustar e reforçar a resistência diante da mudança, portanto, vá sempre com calma e aja para despertar o espírito de colaboração no pessoal.


E não se esqueça: comunique claramente quais serão as mudanças e como elas afetarão a equipe.


Superar as resistências que possuímos é o caminho para sermos melhores do que somos. É uma prática diária para quem não se satisfaz com menos que a excelência.



Decisão e liberdade





Você é livre para decidir.


Então:
Como você estabelece metas?
E como define as prioridades?


Tudo depende das decisões!


Em recente artigo do site da revista Psychology Today, foram apresentados alguns aspectos interessantes sobre como as pessoas fazem suas escolhas.


De acordo com Gary Klein, autor do livro Sources of Power, os experts tomam decisões avaliando individualmente cada alternativa, enquanto os novatos comparam as opções.


Talvez a decisão tenha um gosto amargo, pois poucos gostam de tomar.
Em outro estudo, apresentado por Thomas Mussweiler e Ann-Chrstin Posten, foi concluído que as pessoas ficam mais confiantes quando comparam as opções.


No entanto, o fato de comparar as opções não garante acertos nem valida os julgamentos, pois quando não há domínio nem conhecimento profundo sobre o assunto, os resultados das escolhas podem depender apenas da sorte, como na loteria.

Isso porque o excesso de autoconfiança (gerada pelas comparações) pode levar a erros absurdos.

Dessa forma, o recado é bem simples: Muito cuidado ao escolher a "melhor alternativa", com base apenas nas opções. É preciso ponderar quais são as responsabilidades e esforços que cada decisão gera.


E a coragem para assumir os riscos que dá graça à brincadeira. OK, são coisas muito sérias, porém, não se esqueça que as conquistas significam prazer e satisfação.





E afinal, como podemos estabelecer metas?


Há alguns pontos críticos a serem considerados:
1) O que é importante?
    Identifique o que é importante em seu plano, projeto para facilitar a definição dos detalhes.
2) Quais são as necessidades?
    Estude as exigências e os requisitos para atingir sua meta.
3) Quais são as prioridades?
    Estabeleça o que é primordial, por exemplo, as prioridades a cada dia.
    O que preciso fazer de manhã? O que devo cumprir até o final do dia? 
4) Qual é o prazo?
    Defina o que deve ser realizado no curto prazo, para que possa alavancar as metas de longo prazo. Não é recomendável desprezar o curto nem o longo prazo, pois ambos devem estar alinhados, com a possibilidade de ajustes durante a jornada.
5) Qual é o resultado esperado?
    As metas são alcançadas mediante escolhas. Portanto, as metas devem estimular as conquistas, por meio de ações e decisões que "turbinam" a obtenção de resultados.


A omissão ou adiamento também são decisões, ainda que enrustidas como rotas de fuga.
Por isso, sempre tome muitas decisões, com ponderação.









quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O mito da força de vontade





Expectativas são experiências do cérebro ao prestar atenção em possíveis prêmios (ou ameaças).


David Rock




Dizem que a preguiça não deveria ser considerada como pecado, pois ela ajuda a evitar que as pessoas cometam outros pecados.


Sem entrar na questão ética sobre o que é ou não deve ser pecado, quando há tarefas a cumprir dentro de um plano, principalmente os mais rigorosos, o que a maioria infere automaticamente é a necessidade de ter muita força de vontade.


Há motivações de várias categorias e fazer parte de um grupo é um dos maiores estímulos que existe. E quando o grupo é considerado excelente e alguém sai da sintonia, destoando da média "normal"?


E esse comportamento pode ser expresso de várias formas:


a) Desmotivação
b) Falta de foco
c) Falta de comprometimento
d) Sensação de distração, dispersão... etc.


Será então, que a preguiça e o desestímulo são os extremos opostos da ansiedade? Nem sempre, mas são características pouco apreciadas.


No entanto, mesmo que a tal da força de vontade não seja um talento inato na maioria da população, as grandes conquistas não são resultado apenas da aplicação dessa força mitológica.


Ao iniciar qualquer atividade que exige adequação para novas rotinas, como o novo emprego, o começo da dieta ou simples mudanças em nossa vida, nossa tendência é correr para realizar tudo o mais rapidamente possível.


E como fazer para ter foco e senso de urgência, sem cair na armadilha da ansiedade? 


Ficar esperando pela inspiração nunca é a solução.


Pensadores já disseram que a realidade que desejamos se forma em nossa mente, antes de serem concretizadas.


Aqui, uma adaptação sobre uma famosa frase de Ralph Waldo Emerson.
Não é uma tradução fiel ou literal, pois, como diz o ditado, as boas traduções não são fiéis e as fiéis não são boas. E esta talvez não seja fiel nem boa:


"Encerre cada dia com seu trabalho concluído. Você terá feito o possível. Sem dúvida, alguns deslizes e absurdos podem ocorrer. Esqueça! Amanhã é um novo dia. Comece bem, com serenidade e muito entusiasmo para que sua velha falta de senso não interfira. Este dia é tudo de bom e justo. É muito prazeroso, com esperanças e convites, para ser desperdiçado pensando sobre os erros do passado."


Quando a nossa energia não é direcionada a ações úteis, o resultado é imprevisível. Mesmo que o corpo permaneça em letargia e total inércia, a mente não descansa da mesma forma. Pode resultar até em "dias de fúria".




                           Clique na imagem para ver o gif.


A clássica dica para respirar é válida nesses casos. Praticar a oxigenação pode ajudar a melhorar nossa qualidade de vida. Respire fundo, sempre.


O futuro é o resultado de nossas ações para confirmar ou evitar nossas expectativas.


Portanto, saber identificar o que estamos esperando, planejar e controlar nossa ansiedade pode ajudar a motivar nossas ações.


Dessa forma, é possível estimular nossa rotina a sair da inércia pecaminosa, seguindo alguns passos simples, porém, fundamentais:
1) Identifique suas expectativas
2) Qual é sua postura diante das expectativas?
3) Você assume a postura defensiva, apenas para evitar algo desagradável?
4) Quais são os prazeres que você sente ao esperar pelo que deseja?
5) Quais são os prêmios que você visualiza ao realizar seu desejo?


Contemplar cada etapa de seu plano pode impulsionar sua motivação para realizar as ações necessárias. 


Para cumprir metas ou seguir cronogramas, é preciso ter mais que a vontade, é verdade. Porém, a adoção de pequenos atos no dia a dia pode revigorar e até funcionar como estimulante para que a nossa rotina seja tranquila, sem desestruturar nossa proatividade.


Ações rotineiras são mais estimulantes e poderosas que prêmios momentâneos. Criam hábitos e destacam nosso comportamento.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sucesso e felicidade. Quem quer?










"Todos os homens buscam uma meta. Sucesso ou felicidade. A única maneira de alcançar o sucesso real é expressar-se completamente a serviço da sociedade.
Primeiro: tenha um ideal definido, claro e prático - uma meta, um objetivo.
Segundo: disponha dos recursos necessários para alcançar seu propósito: sabedoria, dinheiro, materiais e métodos. Terceiro: ajuste seus meios aos seus fins."


Mais de 300 anos antes de Cristo, Aristóteles imortalizou esse ensinamento.


Como podemos ver, a importância do "objetivo definido" não é uma ideia nova e remonta à época anterior à era Cristã.


Ou seja, ter um objetivo específico é um requisito válido desde a antiguidade. Nada mais é preciso dizer sobre sua importância. E por que é tão difícil definir, especificar um objetivo, a meta?


Uma das causas pode estar associada à nossa resistência natural a realizar o que é necessário. E dispersar nossa energia ao que é supérfluo, acessório apenas.


Seguindo a lógica de PNL, podemos verificar alguns aspectos comportamentais.


Um bom caminho para entender essa dinâmica é anotar no papel, as respostas para as seguintes perguntas:






1) Quais são as objeções? Como seria o cenário ideal e o cenário com essas restrições aplicadas?
2) O que impede que o entusiasmo tome conta de suas decisões?
3) O que o faz sentir incomodado com essa ideia?
4) Avalie os feedbacks: observe a condição atual.
5) Qual é a percepção dos colegas? Qual é a sua percepção?
6) Quais são os recursos necessários para moldar a situação futura?
7) Como você se vê realizando seu desejo?
8) Quais são as pessoas afetadas pelos resultados que você deseja?
9) Quem depende de seus resultados, diretamente, além de você?
10) O que não é necessário? <-- Esta pergunta é crucial, pois quando o "ego" manda, começamos a agregar muita coisa que impede que a água limpa preencha os espaços, pois sem retirar a água suja de nossos planos, os impedimentos (impurezas) permanecerão em seus lugares como sempre, servindo de justificativa para continuar inerte ou realizando esforços desnecessários.


Pense, escreva... anote tudo, analise e reflita.
Talvez, o que separa você de seu ideal não se resolve com força de vontade.
Pode ser preciso repaginar sua visão sobre seu próprio papel como principal agente da mudança que você deseja em sua vida.


Aproveite o dia de hoje, este momento para alavancar essa mudança.



Metas são inatingíveis se não forem desejos





Esteja sempre aberto às opiniões. Elas transmitem as percepções das pessoas a partir de ângulos invisíveis para nós.


A grande estratégia para conquistar o que desejamos é estabelecer metas que estimulam e fortalecem nossos desejos.


Antes de realizar algo, é preciso encontrar a motivação para desejar o que estamos propondo fazer.


Algumas perguntas básicas podem ajudar a orientar essa decisão:
Por que fazemos algo? 
O que impede de realizar ações que são necessárias para obter outros resultados também importantes?
Por que somos flexíveis em algumas atividades e intolerantes em outras?
Quais são as motivações intrínsecas que o fazem realizar com excelência algumas tarefas e não outras?


Além de responder sinceramente essas perguntas, há outras questões que ajudam a elucidar nossas dúvidas quanto às situações indesejadas.


Essas perguntas estão relacionadas aos seus objetivos, sentimentos, emoções, bloqueios, impedimentos, pontos que podem ser mantidos, reforçados ou eliminados. Enfim, o ideal é planejar o cenário futuro.


Como você imagina seu futuro?
Pense sem moderação.


Como dizia Steve Jobs: "Tenho muito orgulho do que não faço, tanto quanto daquilo que faço."






Como diz Daniel Pink, a motivação intrínseca impulsiona nossos resultados, pois independem de fatores externos.


Portanto, é importante identificar o que realmente impulsiona nossos desejos e estabelecer metas condizentes com nossas vontades. No entanto, fazer apenas o que nos faz sentir confortáveis e que esteja em sintonia com nossas ideias pode ser uma grande armadilha, pois o fato de traçar planos e metas somente de acordo com nosso bom senso pode resultar em medo de novos desafios. Ou seja: o canto da sereia que convida ao conformismo e condicionamento.


Malcolm Gladwell comprovou uma teoria quase bizarra: quando as pessoas tem certeza de que vivem em condições de plena liberdade, agem como se estivessem com o piloto automático acionado: o comportamento é totalmente condicionado, como se não houvesse liberdade.


Esse medo da mudança, da falsa sensação de estabilidade pode estar por trás de tantos bloqueios no caminho da melhoria, que impedem a prática de hábitos eficazes.


Esse condicionamento também causa medo de falhar e reforça a crença de que o êxito é quase impossível. Ou pior, de que depende de várias circunstâncias, fora do controle.


Nem tudo está perdido: há muitas técnicas para ressignificar crenças e organizar as energias para que sejam aplicadas da maneira adequada e conforme nossos desejos! Sim, isso é sempre possível.


Os processos de Coaching são poderosos e podem facilitar a conquista dessas condições ideais.