segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Qual é a energia que você aplica em seu trabalho?






Aponte uma de suas características que você gostaria de mudar.

Cada um sabe onde o sapato aperta e um dos desabafos que ouço com mais frequência é: Eu queria ser menos ansiosa(o).

A ansiedade é uma sensação que nos acompanha ao longo do dia, logo faz parte de nossa rotina corporal, mental e afeta o astral no ambiente de trabalho.

Especialistas em Neurociência enfatizam que os resultados no trabalho são diretamente influenciados pela motivação e estímulos inconscientes que direcionam nossa energia para aumentar nosso foco ou alimentar as distrações.

Sempre encontramos pessoas que pecam pelo realismo exarcebado ou pessimismo justificado. Há porém, para a felicidade do astral corporativo, os que são eternos otimistas, quase sempre absortos em deslumbramentos "à la Polyana".

Como sempre, a dose faz o veneno e o equilíbrio é importante para ter muita calma na hora certa e ousar muito quando a ocasião permite. Ou não?

O simples fato de seguir a "conformidade" das condições e esperar por circunstâncias propícias já pode gerar muita ansiedade. A espera é por si, uma atitude passiva. Gera e alimenta expectativas e as pessoas acabam repetindo as famosas frases conjugadas no futuro do pretérito:
- Eu PODERIA ter feito...
- Eu não AGIRIA...
- Eu talvez FARIA...

Assim como a mudança é a única constante, é importante reconhecer que as mudanças existem porque são extremamente necessárias. Principalmente para contornar as situações em que a ansiedade aumenta muito.

Entretanto, e entre tantos fatores controláveis ou não, há aspectos muito positivos na ansiedade.
Mas... COMO ASSIM?

Todos nós consumimos energia, que nos mantem vivos, ajuda a ganhar foco ou tira nossa atenção, que sucumbe às distrações...

O grande "segredo" é aprender a direcionar nossa energia para o que realmente desejamos realizar.

"Hoje, o principal desafio dos líderes é manter a clareza e permanecer confiante no abundante universo de possibilidades." - Rosamund Stone Zander e Benjamin Zander, em The Art of Possibility

Portanto, o uso eficiente da energia não é uma preocupação apenas macroeconômica. É uma necessidade de cada um de nós. Atados ou desatados, enrolados, embaraçados e afins.

Robert Hosen, em seu livro JUST ENOUGH ANXIETY afirma que quando há muito pouca ansiedade, a energia é insuficiente, ineficaz. É preciso ter o nível suficiente de ansiedade e energia, para que seja produtiva. O excesso quase sempre é nocivo e pode gerar até o caos.

Os 3 níveis de ansiedade se manifestam de modo inconsciente, em vários momentos de nossa vida, conforme a nossa atitude frente às incertezas.
Ninguém se mantem no meio termo, o tempo todo.

Com base nessa teoria, podemos inferir o seguinte.
Pouca ansiedade: Complacência - Indica conformismo e quase inércia.  
Ansiedade excessiva: Face do medo - Extremo senso de urgência, desespero
Ansiedade na medida certa: - Face do sucesso - A medida certa para lidar com a situação.

Como direcionamos nossa energia, para apurar nosso foco ou dispersar nossa atenção pode determinar como será nossa rotina, no trabalho e em nossa mente.


E uma "solução" paliativa que parece resolver momentaneamente um problema é um dos maiores fortalecedores da ansiedade: o adiamento. As fugas que as pessoas buscam, em vez de resolver, reforçam e prolongam os efeitos da ansiedade.


Dessa forma, é melhor ir à luta e enfrentar de vez a zona de confronto, em vez de permanecer na zona do conforto ansioso, esperando sempre pela solução mágica.








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